segunda-feira, 20 de junho de 2016


Sempre Haverá Um Amanhã

Daniel e Samanta tem dois filhos Tiago de 5 anos e André de 10 anos e sempre tiveram vontade de ter uma menina , e a tão esperada chegou Mahara . E aos seus 2 anos seus pais a levam em um pediatra e descobrem a sua doença um retardo mental. Eles tem dificuldade em por a menina na escola e os irmãos de Mahara sofrem discriminação por isso. Depois que Mahara se alfabetiza ela passa para uma escola normal. E logo depois Samanta recebe um convite para um curso nos estados unidos e leva Tiago. No meio do ano , nas férias de Mahara , ela e seu pai vão lá para visitar Samanta e Tiago. No fim do ano quando Samanta e Tiago voltam André já estava formado, exercendo sua profissão e noivo, em quanto Tiago cursava advocacia e Mahara se adaptou muito bem na escola ´´ normal´´.
OBJETIVO DO BLOGGER

No meu blogger tenho o objetivo de aprender e trocar ideias com meus colegas.

Vou postar trabalhos e projetos durante todo o ano de 2016
                                                     

Mais Sonhos `Meninos da Planície



         10 sonho

 Nas escavações no fundo da caverna, meu amigo arqueólogo encontrou também um grande número de fósseis de animais. Eram duros como pedra. Ficaram escondidos por milhares de anos e agora la estavam limpos e organizados,nas prateleiras do laboratório.
 Como sua especialidade era homem e não entendia de animais extintos, meu amigo convidou um paleontólogo para estudar aquelas peças. Ele trabalhava horas a fio madrugada a dentro.

          Último sonho

 Na esplanada onde se alcançavam as choupanas,ardia uma grande fogueira que amarelava a noite. Os moradores estavam sentados em circulo. ninguem falava.O minhoquinha chorava.dentro do circulo, perto do fogo havia duas macas semelhantes a andores de procissão.
Semana Literária

Foto da Turma

Biografia de Ziraldo


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           Ziraldo Alves Pinto nasceu em 24 de outubro de 1932, em Caratinga, Minas Gerais. É o mais velho de uma família de sete irmãos. Seu nome vem da combinação dos nomes de sua mãe, Zizinha, com o de seu pai, Geraldo. Assim surgiu o Zi-raldo, um nome único. 

           Passou a infância em Caratinga, onde cursou o Grupo Escolar Princesa Isabel. Em 1949 foi com o avô para o Rio de Janeiro, onde cursou dois anos no MABE (Moderna Associação de Ensino). Em 1950 voltou para Caratinga para fazer o Tiro de Guerra. Terminou o Científico no Colégio Nossa Senhora das Graças. Em 1957, formou-se em Direito na Faculdade de Direito de Minas Gerais, em Belo Horizonte.

           No ano seguinte casou-se com Vilma Gontijo, após sete anos de namoro. Ziraldo tem três filhos  Daniela, Fabrízia e Antônio - e seis netos.

           Desenha desde que se entende por gente. Quando criança, desenhava em todos os lugares - na calçada, nas paredes, na sala de aula... Outra de suas paixões desde a infância é a leitura. Lia tudo que lhe caía nas mãos: Monteiro Lobato, Viriato Correa, Clemente Luz (O Mágico), e todas as revistas em quadrinhos da época. Já nesse momento, ao ler as páginas do primeiro "gibi", sentiu que ali estava o seu futuro. 

           No carnaval de 2003, Ziraldo voltou a ser homenageado por uma escola de samba. A paulistana Nenê de Vila Matilde levou o enredo “É Melhor ler... O Mundo Colorido de um Maluco Genial” e conquistou o 4° lugar. Mais uma vez, Ziraldo subiu num enorme carro alegórico e desfilou emocionado.
      
          Em 2004 Ziraldo ganhou, com o livro Flicts, o prêmio internacional Hans Christian Andersen.
          
          Sua arte faz parte do nosso cotidiano e pode ser identificada em logotipos famosos; ilustrações de livros e revistas; caixinhas de fósforos, que viraram itens de colecionador; cartazes da Feira da Providência (no Rio) e do Ministério da Educação; centenas de camisetas e símbolos de campanhas públicas ou privadas. Ziraldo está sempre envolvido em novos projetos.







Primeiro Sonho - Meninos Da Planície - Cástor Cartelle

                                           
                                                                 Primeiro Sonho

 
      Gritos e gargalhadas misturavam-se. Um grupo de crianças tomavam banho no rio. De lá, enxergava-se o alto paredão de calcário cinza que servia de fundo e teto á aldeia. A abóbada que se projetava do paredão protegia uma dúzia de choupanas com teto de folhas de palmeira. Duas colunas de rala fumaça assinalavam fogueiras na entrada da gruta que se abria no canto superior da esplanada que parecia uma meia-lua preta.
   
       Um dos meninos, o mais agitado, era magro e corria na margem, sem parar. Pulou para mergulhar no rio e quando se esticou no ar, pôde-se ver uma grande cicatriz que lhe cruzava a coxa esquerda, Segundos depois, reapareceu de olhos fechados, os cabelos logos, pretos e brilhantes como verniz encobrindo-lhe o rosto, a boca jorrando água com se fosse chafariz.

       Em pé, com a água na altura do peito, começou a bater na superfície do riacho com as mãos abertas, atirando água na direção de uma menina que sentada em uma pedra da margem, mordia uma fruta.Ao receber uma ducha, deu um pulo. Era da cor do café ralo, pernas finas e longas, cabelo comprido e da cor da noite, nariz curto, lábios grossos e um pouco salientes. Em um dos braços havia uma cicatriz em forma de trevo. Usava um colar de sementes vermelhas e preta e, no braço esquerdo, um bracelete de dentes de macaco. Usava uma tanga curta de fibras.

      O menino ainda continuava dando palmadas na superfície do rio, levantando cortinas de água.

  _ Toma Nia !

      Nos braços adornos igual aos da menina. Parou de jogar água quando, ela jogou uma fruta em suas costas, gritando:

 _Para Aur !

     O menino mergulhou na água para arrumar o cabelo. Na testa, tinha uma fita vermelha, com dentes esbranquiçados nela. Destacava-se um grande dente retorcido, de queixada, o avantajado e selvagem porco-do-mato.